Publicado por: dubner | 12/01/2010

Dicas sobre Danças Circulares Sagradas

Danças Circulares Sagradas em Findhorn - Escócia

Festival de Danças Circulares em Findhorn

Todos os anos, durante uma semana do mês de Julho, Findhorn – berço das Danças Circulares Sagradas – promove um Festival. Há muitos anos os brasileiros são presença importante na comunidade escocesa, participando e dançando, levando coreografias e pessoas que transmitem a alegria e as raízes de um povo cheio de gingado, sorriso e abraço no corpo.

Este ano novamente a Renata Ramos (www.triom.com.br) está organizando uma viagem com um grupo de brasileiros para participar do festival. Confira no site ou entrando em contato com ela!

Saiba mais sobre Findhorn!

Publicado por: dubner | 17/06/2009

Abraço do Círculo

O círculo abraça, não há solidão.

 Olho para frente e vejo a beleza de cada um.

Olho para os lados e percebo que tenho apoio e direção.

Olho para cima e sinto que faço parte de um universo em expansão.

Olho para baixo e meus pés pisam firme na terra que me sustenta.

Olho para fora e aprendo que tudo espelha o que sou.

Olho para dentro e honro o melhor que há em mim.

 O círculo abraça, não há solidão.

(Deborah Dubner)

Danças Circulares Sagradas, ou Danças dos Povos. Estes são os nomes que definem um trabalho ímpar, desenvolvido no Brasil desde 1993 e que vem se espalhando com muita força em todos os estados deste grande país.

“A dança sempre foi o modo natural do homem se harmonizar como o Cosmos. Trabalhar a dança e a música de outra cultura permite respeitar as diversidades culturais”, explica Renata Ramos, uma das pioneiras desse trabalho no Brasil.

Origem

O movimento intitulado Danças Circulares Sagradas nasceu com o coreógrafo alemão/polonês Bernhard Wosien quando, em 1976, visitou a Comunidade de Findhorn, no norte da Escócia e pôde ensinar, pela primeira vez, uma coletânea de Danças Folclóricas para os residentes. De Findhorn até os dias atuais é notável a expansão das Danças Circulares, que no início da década de 90, chegaram ao Brasil e se espalharam formando rodas em parques, escolas, universidades, hospitais, órgãos públicos, ongs, instituições e empresas dos mais variados segmentos.

 Propósito

O principal enfoque na Dança Circular Sagrada não é a técnica e sim o sentimento de união de grupo, o espírito comunitário que se instala a partir do momento em que todos, de mãos dadas, apóiam e auxiliam os companheiros. Assim, ela é indicada para pessoas de qualquer idade, raça ou profissão, auxiliando o indivíduo a tomar consciência de seu corpo físico, acalmar seu emocional, trabalhar sua concentração e memória e, principalmente, entrar em contato com uma linguagem simbólica, metafórica e transcendental.

“Nas Danças Circulares utilizamos músicas regionais e folclóricas dos diversos povos do Planeta, além de músicas clássicas. Entramos assim em contato com a alma de cada povo através de sua mais livre expressão, a música. Os passos vão desde os mais simples até os mais elaborados. Trabalhamos de mãos dadas na roda e fazemos contato com o que existe de melhor dentro de nós”, conta Renata Ramos.

O sagrado do círculo nasce a partir do momento em que os participantes entram em contato com sua essência, em contato com a parte de seu ser que está intimamente conectada com algo transcendental. No momento desse contato dá-se a união de espírito e matéria e a possibilidade da criação.

 Aplicabilidade

A Dança Circular é cooperativa por natureza. Assim, nos tempos atuais, quando as pessoas estão buscando caminhos para harmonizar as diferenças, este tipo de proposta cai como uma luva por sua simplicidade e profundidade. Em roda, de mãos dadas, olhos nos olhos, o resgate das danças folclóricas traz a ancestralidade à flor da pele e conecta cores, raças, tempos e espaços, acessando outros níveis de consciência e percepção. Esta prática prepara o ser humano para uma nova etapa da humanidade, onde harmonia e paz serão reflexos de atitudes de cooperação e comunhão.

Por todas estas razões, a aplicabilidade das Danças Circulares Sagradas não tem limite. Ela está sendo vivida nos mais diferentes espaços de convivência: empresas, presídios, escolas, instituições, órgãos públicos, hospitais, Febem e qualquer lugar que abrigue seres humanos precisando de paz, calor humano, amor e compaixão.

É assim mesmo que acontece com quem entra na roda. O caminho para descobrir é simples: entre na roda e viva esse sabor!

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